Durante algum tempo, as mulheres mais velhas que namoravam, ficavam ou casavam-se com homens mais jovens foram vistas com preconceito. A advogada paulistana Miriam Souza, 37 anos, é uma dessas mulheres. O namorado dela, Paollo, tem 29 anos. Quando se conheceram, ainda como amigos, ambos estavam em outros relacionamentos, ela também com um homem mais novo. Mas também nunca coloquei isso como um impedimento Depois de cinco meses saindo, o namoro foi formalizado. Foi muito legal, muito gostoso. Nunca pensei que àquela altura da minha vida eu ia ter tudo aquilo de novo, me senti muito bem. Embora mais jovem, é muito maduro.
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Namoricar nos Estados Unidos é diferente. Distinto na conduta, nas expectativas que o casal tem, enfim, é outra desenvolvimento e ela influencia muito em quanto as pessoas se comportam por cá. Uma coisa é certa: O que é considerado OK no Brasil pode ser visto de outra maneira cá e vice-versa. Em geral namoro nos EUA é algo mais liberal em certos aspectos do que no Brasil e mais reservado em outros. Podemos dizer que ele é mais liberal quando, por exemplo, filhos podem portar namorados para dormir nas casas dos pais se eles ainda moram com o pais, claro. Acho que isso nem passa pela cabeça deles rsrs. Outro aspecto que pode ser reputado mais liberal é o fato de muitos casais jovens americanos morar juntos sem se casar oficialmente.
Mulheres que casaram namoram ficam com homens mais novos contam suas histórias
O importante é se gostar — defende Lidiane Souza Martins, de 35 anos, casada com um homem 34 anos mais velho. Ele, com 52 na época, vinha de um casamento de 20 anos com outra mulher, com quem teve duas filhas e uma neta. A partir daí, nós nos víamos todos os dias, até que o pedi em namoro. Foi exigente, mas tiramos o preconceito de letra, inclusive na família.
Que aspectos do namoro nos EUA é mais liberal do que no Brasil?
A resposta? Numa delas, os estudiosos definiram os quatro tipos mais comuns de relações entre eles e elas. Dispostos a descobrir isso, uma equipe de professores da Universidade de Wisconsin-Eau Claire, nos Estados Unidos, realizou uma pesquisa com adultos, com idades entre 18 e 52 anos, que mantinham amizade com pessoas do sexo oposto. Eles também se mostraram mais dispostos a ter um encontro amoroso com as amigas do que elas com os amigos. Em outro estudo realizado pelo mesmo time de pesquisadores, os entrevistados foram convidados a nomear os benefícios e malefícios das amizades intersexuais. Na obra, a psicóloga discorre sobre as alegrias e os dramas inerentes às amizades intersexuais.